Segurança compartilhada nas ruas… solução ou problema?

Com o crescimento da violência urbana vemos a cada dia aumentarem as notícias de ataques a moradores ao chegar ou sair de casa ou de seus prédios. São momentos de inevitável fragilidade porque – se estamos chegando de carro ou a pé, temos que reduzir nosso ritmo ou até parar, para a identificação e acionamento de abertura e fechamento de portões, garagens ou cancelas – este é o momento mais fácil para um ataque. Mas se “a rua tem guardinha, vigia ou segurança, porque não funcionou?”. Se a rua não tem, ainda pior…No entanto, não podemos deixar de viver nossas vidas por conta do medo de sair ou chegar, então qual a solução? Neste artigo conversaremos um pouco a respeito deste tipo de segurança, cada vez mais necessário nas grandes cidades brasileiras.

Segurança compartilhada
Faria Lima, São Paulo – Imagem Envato/Elements

Sempre cheguei e saí tranquila…..Por que a segurança das ruas piorou? 

A criminalidade sempre encontrou oposição na segurança pública, mas com o empobrecimento das polícias – em investimentos e efetivos, esta barreira está ficando mais fraca. Faltam verbas para inteligência, equipamentos eletrônicos, veículos, etc.etc.etc. e com isso a eficácia diminui.

Por outro lado, a quantidade de pessoas envolvidas com criminalidade também aumentou – apenas como informação, em meados de 2022 superamos 900 mil presos condenados no Brasil. É isso mesmo, é o Brasil prestes a alcançar a marca de 1 milhão somente de detentos condenados…, e isto é uma pequena amostra. Não é possível somar as detenções provisórias como prisões temporárias, prisões em delegacias, menores em casas socio-educativas, bem como os criminosos que estão soltos, os que nunca foram presos, etc.

Com esse aumento da população carcerária e a falta de estrutura adequada, há uma tendência do Estado de reduzir a pressão sobre esta população através de válvulas de alívio como as saidinhas – onde parte dos criminosos não volta, a liberação de criminosos flagrantes em audiências de custódia e o cumprimento parcial das penas. As organizações criminosas também estão atentas, e além de pressionar o Estado para este alívio, passaram a usar menores para a pratica criminosa, pois não podem ser efetivamente presos.

O agravante deste ciclo é que o criminoso não foi reeducado e retorna para as ruas voltado para o crime, agora com mais especialização, novos relacionamentos construídos na prisão, mais bem armado e até fazendo parte de alguma organização criminosa – hoje de abrangência nacional. O crime dá dinheiro, e com o enriquecimento das classes média e alta, o atrativo para cometer um crime é cada vez maior. Você compreende agora porque as ruas estão menos seguras a cada dia?

O que podemos esperar da segurança pública? 

Podemos esperar o mesmo empenho de sempre, a eficácia de sempre e a dignidade de sempre, mas como estamos vendo, hoje em dia isto é pouco. 

Sem aumento de efetivos e de investimentos, o patrulhamento preventivo e as ações de inteligência se reduzem, e a polícia passa a agir reativamente – ou seja, irá se alguém chamar, se um Boletim for registrado, se houver queixa de crime, mas aí já aconteceu, é tarde….E mesmo tarde, nem sempre é possível atender às ocorrências . Para otimizar os recursos, passa-se a fazer um trabalho estatístico para colocar reforço em locais com maiores ocorrências. Se é louvável pelo olhar da administração pública, pelo olhar do cidadão passamos a ser apenas um número nas estatísticas, porque é preciso cada vez mais vítimas e ocorrências para que os recursos sejam alocados….Um triste destino para o contribuinte: sustenta a máquina pública e precisa ser vítima para ser atendido. Por este motivo, a conclusão é uma só: é hora de pensar em segurança privada.

Segurança compartilhada

Minha rua tem guardinha ou vigia compartilhado…..Por que de fato não tenho segurança compartilhada? 

Os vigias e guardinhas de rua são típicos de cidades com regiões (clusters) de riqueza. São pessoas sem formação regular em segurança e até sem condições funcionais de agir com a velocidade que uma emergência exige. Estas pessoas se organizam – sozinhos, em duplas ou grupos, para se apresentar aos moradores como sendo capazes de dar segurança a rua ou o quarteirão. Utilizam recursos simples, como apitos, bikes, grupos de celular e outros, para passar uma sensação de ronda e segurança. Além da baixa proteção, em vários casos ocorre –  com o tempo, a intimidação ou a cooptação de alguns deles pelos próprios criminosos, por terem informações de horários e rotinas, o que facilita os ataques. E por que isto acontece? Confrontar o criminoso é uma tarefa difícil para um vigia de rua – desarmado, sem treinamento e sem apoio – sem retaguarda de uma empresa regulamentada ou da polícia. Também sofrem ameaças a suas vidas e a suas famílias. Por essa razão, alguns acabam cedendo informações e outros simplesmente se omitem – ausentando-se do local no momento do crime.

Então os vigias ou guardinhas podem ser também origem do problema? Não à toa em São Paulo, algumas delegacias de Polícia têm organizado um cadastramento dos vigias e guardinhas de bairros nobres, visando avaliar suas fichas criminais, antecedentes, relacionamentos, etc. Uma atitude louvável para que este público também esteja sob um mínimo de vigilância, valorizando aqueles que forem mais confiáveis. 

Mas o fato é que os ataques em bairros nobres são feitos pelos criminosos, e sempre armados. Os guardinhas são apenas uma segurança que pensávamos ser eficaz, mas não são e nem poderão ser. Sem treinamento, formação e sem a capacidade de reação  que só um vigilante profissional equipado pode ter, o serviço de guardinhas será sempre uma ilusão. 

Segurança compartilhada
Imagem Envato/Elements

 Minha rua tem vigilância solidária…..Por que de fato não tenho segurança? 

O conceito da vigilância solidária é baseado no compartilhamento de imagens e informações sobre ocorrências e suspeitos. Pode desestimular um crime desde que os elementos de captação – câmeras, etc. estejam ativamente integrados ao sistema, via de regra operado por prefeituras ou Polícias Militares. O compartilhamento numa cidade grande e rica como São Paulo tem a proporção aproximada de 60% câmeras públicas e 40% privadas, mas desse total temos que descontar as tecnologicamente obsoletas, que não permitem clara visualização das imagens e pessoas – entre 10% a 20% das câmeras. Das que restam, existem as que estão inativas ou em manutenção – como exemplo, em algumas regiões de São Paulo as câmeras públicas tem um índice mínimo de 33% no status em manutenção. Como menos de 40% das ruas dos bairros nobres de São Paulo possuem vigilância solidária, podemos usar estes números para concluir que:

    1 – O sistema de vigilância solidária talvez cubra com eficácia entre 25 a 30% das ruas de bairros nobres. O que ocorrer fora desta área de cobertura não será visto. Você acha que isto é suficiente para a segurança sua e de sua família? 

    2 – Criminosos também avaliam os locais com baixa ou nenhuma cobertura de imagens e concentram ali as suas ações. Mais risco para os cidadãos que moram em ruas que – por qualquer motivo, não dispõem de uma cobertura eficaz de imagens…

Minha rua tem uma empresa especializada, com agentes uniformizados e carros rondando a região…..Por que ainda temos ocorrências? 

Mesmo sendo uma empresa, confirme se utilizam vigilantes regulamentados – são frequentes os casos de profissionais uniformizados que na verdade não são vigilantes, e sim motoristas, controladores de acesso, ou pessoas sem nenhuma formação – ou seja, voltamos ao problema da falta de qualificação e equipamentos, e isso impede qualquer capacidade de prevenção e reação. Outro ponto importante é verificar se atuam dentro da legislação, com escalas, horários e fiscalização que proporcionem foco no trabalho – cuidado com os “bicos”, pois a pessoa com duplo ou triplo emprego pode estar usando o serviço na sua rua para dormir. Se não são pagos corretamente ou não foram bem selecionados, isso pode ser uma porta aberta para serem cooptados pela criminalidade.

Por último, a segurança da rua não é algo estático: é essencial que os agentes de segurança estejam particularmente ativos nos períodos de chegada e saída dos moradores, que acompanhem as aberturas e fechamentos de portões, que façam as rondas e tenham o suporte de uma Central 24hrs quanto a imagens, veículos e pessoas suspeitas, bem como que tenham comunicação assídua e eficaz com os moradores e com a Polícia.  

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Como ter uma segurança de verdade, que funcione? 

Segurança é algo que pode ser entendido como camadas sucessivas que protegem um núcleo, como numa cebola. No caso, o núcleo é você e sua família, a camada seguinte é a sua segurança pessoal, a próxima é a segurança de seu prédio ou casa, e a camada mais externa é a segurança da rua. Quanto mais camadas, mais protegido está o núcleo. Por isso, sempre é bom pensar antes na sua segurança e na da sua casa, antes de pensar na segurança da rua. Muitos pensam na segurança compartilhada como sendo sua única segurança, e isto reduz custos. Mas não se pode esquecer que a segurança do prédio ou da sua casa é ainda mais importante, e a sua segurança pessoal mais importante ainda, pois é a última barreira entre o mal intencionado e você.

Por outro lado, a camada mais externa – a segurança da rua – é a 1ª que o criminoso vê, e por isso deve ser robusta eficaz e sempre alerta, para desestimular qualquer tentativa de ataque.

Veja alguns pontos essenciais para uma segurança de rua de verdade:

 – que seja uma empresa séria, isenta de irregularidades, cumpridora de obrigações; 

 – que selecione seus agentes com profundidade, para que sejam eficazes e confiáveis em tudo o que vivenciam;

 – que só utilize profissionais regulamentados e evitem os profissionais de “bicos”, evitando passivos trabalhistas para os moradores;

 – que utilize profissionais VSPPs (vigilantes de segurança pessoal), pois são profissionais previstos em lei para fazer quaisquer tarefas de segurança compartilhada (ronda em moto ou a pé, escolta, serviço armado, etc.);

 – que tenha uma contratação sólida, que não dependa da entrada de mais moradores para sustentar o projeto. Deve formalizar um contrato de prestação de serviços com os moradores designados e registrá-lo na Polícia Federal, como determina a legislação;

 – que tenha uma Central 24hrs de apoio para os agentes, a qual seja capaz de receber imagens e interagir imediatamente com a equipe da rua.

 – que saiba organizar o serviço de forma saudável quanto a locais para refeição, descanso e necessidades. Condições degradantes afetam diretamente na qualidade do serviço e geram passivo trabalhista para os moradores;

– que saiba organizar o serviço quanto a tática e rotinas operacionais – motos, carros, rondas e a proteção de chegadas e saídas – um serviço flexível, que atenda aos moradores participantes;

– que tenha inteligência operacional e saiba monitorar ameaças, alertando as autoridades sempre que necessário;

 E então, vamos começar? 

Projetos de segurança compartilhada precisam de moradores-âncora, líderes que vão garantir que não se trata de um sonho que vai acabar na próxima reunião de vizinhos. Toda empresa séria vai precisar dessa certeza para fazer os investimentos necessários – contratação de pessoas, veículos, etc. Organize-se com alguns vizinhos “ponta-firme” e avance para o próximo passo, não espere um problema acontecer.

O próximo passo é chamar uma empresa séria. A SUHAI presta serviços de proteção executiva há mais de 30 anos e é a melhor escolha para projetos deste tipo. Uma avaliação será feita, tanto do local, horários e movimentação dos moradores, ocorrências, riscos, etc. e com base neste material será feito um projeto para avaliação das lideranças. A etapa seguinte será apresentação e explicação detalhada aos demais moradores. A SUHAI oferece suporte de informação e experiência em cada etapa do processo, podendo participar das reuniões que forem necessárias para esclarecer como o serviço funciona.

O próximo passo é a contratação do serviço. É fundamental a formalização, pois evita que a rua venha a passar por fiscalizações ao contratar serviço clandestino, ou por não cumprir requisitos da legislação. A formalização entre os moradores garante também que todos vão cumprir com sua parte nos pagamentos mensais. 

Após a implantação, você verá a mudança na sua sensação de segurança quando chegar ou sair de casa. Ver que a rua está protegida 24h por dia com agentes profissionais, treinados e equipados, faz toda diferença. A SUHAI estará lá, e isso é tudo. 

E então, vamos lá? Não espere um problema acontecer. Chame a SUHAI agora e traga mais tranquilidade para a sua vida!

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