Com o “aperto” no Budget e um cenário de inflação, o que reduzir e o que não reduzir no escopo da Segurança Pessoal e Corporativa? Investimentos em tecnologia efetivamente substituem estruturas tradicionais de proteção?

Postos vazios – imagem divulgação/2022

Quando se fala em inflação, os empresários, CEOs e Lideres brasileiros já sabem que a sobrevivência das metas estratégicas passa pelas reduções de custo. E num Budget, quase tudo pode ser cortado através de uma avaliação clara do quanto se corta e o quanto se perde do outro lado da linha – qualidade, redução de volumes, eventual perda de desempenho, etc. Mas tudo previsível, metrificado ou “budgetado”. Já a Segurança Pessoal e Corporativa, no entanto, pertence ao território do imponderável. Uma vez que a simples redução de um vigilante ou de um sistema eletrônico pode ser a brecha para ações mal intencionadas, de consequências imprevisíveis.

Nosso objetivo aqui é tentar ajudar nas suas reflexões a respeito. Nesse momento de  alta vertiginosa de custos e, ao mesmo tempo, de derretimento dos níveis de segurança pública, os Gestores de segurança e os empresários são desafiados a encontrar um novo ponto de equilíbrio. Um “Trade-Off”, para suas definições de segurança. Famílias que ainda não possuem segurança própria e estão vivendo os riscos urbanos das grandes cidades, tanto no ir e vir para a escola, o trabalho, no acompanhamento de idosos, estão em dúvida: o que fazer?

Para ajudar, nada melhor que um roteiro racional baseado na realidade. Vamos começar?

1 – Como anda o cenário de segurança pública?

Imagem pública/2022

Questione você mesmo, e se necessário dê uma olhada nas mídias e estatísticas mais recentes. Como estão os níveis de criminalidade urbana? Os crimes de quarteirão, a situação dos moradores de rua que por necessidade roubam e furtam? Os órgãos de  segurança tem resolvido ou só fazem ações paliativas? Quanto a estatísticas, lembre da sub-notificação de crimes e da cultura brasileira de mostrar números sempre melhores que a realidade…

E quanto ao crime como negócio, como organização? porque é cada vez mais e mais crescente? Existem muitas razões, e várias são de domínio público, tais como a impunidade de organizações criminosas, a dificuldade em combatê-las devido a inadequação da estrutura legal e do judiciário do Brasil, os casos divulgados de envolvimento de autoridades da segurança pública e da justiça, o uso de menores… Questione você mesmo: acredita que este cenário vai melhorar a curto ou médio prazo?

2 – Os níveis de risco para as classes média e alta tendem a …?

Imagem pública/2022

Todos, em particular as classes médias e alta, são alvos de ações criminosas por vários motivos. Um dos motivos pouco comentados mas muito relevantes para o mal intencionado é o atual modelo de disponibilidade e circulação da riqueza: se compararmos o hoje com 40 anos atrás, quando o dinheiro ficava em contas e cofres bancários, atualmente cada cidadão ou cidadã carrega consigo no mínimo um pequeno bem de luxo, como jóias, bolsas, etc. Além de um gadget e o celular, cujo valor às vezes ultrapassa os 18.000,00 reais, cujo valor intrínseco é o acesso aos seus dados pessoais e contas bancárias – e aí, “o céu é o limite”. Além de roubar pequenos objetos de luxo (que em até 01 hora são comprados por um receptador), o sequestro do celular e seu (sua) dono(a) facilita a movimentação digital de dinheiro, o que vem quebrando todas as barreiras antes existentes.

Isso motiva o mal intencionado a atacar este público que despreocupadamente frequenta os melhores locais. Também contribuem para este cenário o crescente mercado de criptomoedas, e a dificuldade cada vez maior que os bandidos enfrentam nos ataques ao sistema bancário em função das tecnologias de defesa. Isto aumenta o custo operacional do crime, que precisa buscar cada vez mais as ações grandiosas e complexas para conseguir uma quantia que pague o custo da operação e dê lucro. Nesse contexto, o criminoso passa a mirar alvos mais fáceis, não importando se o cidadão tenha ou não visibilidade, se é low-profile, qual a classe social ou qual restaurante frequenta. Questione você mesmo: acredita que este cenário vai melhorar a curto ou médio prazo?

3 – A segurança eletrônica efetivamente oferece proteção ou não?

Os recursos de segurança eletrônica – Sistemas de leitura facial, Câmeras, Drones,  Inteligência Artificial, etc. são muito valiosos mas dependem, como tudo na vida, da forma como serão usados. No Brasil em particular, um fator-chave de sucesso da segurança eletrônica está em xeque. Falamos aqui da capacidade de reação da segurança pública diante dos dados digitais que comprovam um suspeito ou registram uma ação criminosa, ou até diante de um chamado de emergência. 

Como mera informação, os especialistas da área reportam um cenário de impunidade preocupante: menos de 2% dos crimes no Brasil chegam ao final da investigação com a prisão dos responsáveis – ou seja, há uma enorme distância entre as imagens gravadas de um crime e a efetiva prisão ou condenação dos culpados. Até mesmo os casos de prisão em flagrante tem baixo nível de contenção, pois as audiências de custódia – que são obrigatórias em até 24hrs após o crime, tem um índice acima de 50% de liberação do suspeito – ou seja, mais alguns dias ele estará de volta nas ruas praticando o mesmo crime. Essas realidades derrubam a preocupação do criminoso com a segurança eletrônica, já que fisicamente ninguém o impedirá de cometer o crime e – se for filmado ou reconhecido eletronicamente, ele terá, conforme os especialistas, até 98% de chance de não ir pra cadeia. 

A outra linha de ação da segurança eletrônica é o “chamar a polícia em casos comprovados de invasão”, e isto esbarra nas dificuldades da estrutura eletrônica que está montada, o que envolve o disparo de sensores, o tempo de atendimento ao telefone, a confirmação de que efetivamente é um crime e não somente um disparo de alarme, o tempo de atendimento da central da polícia, disponibilidade de policiais para o local, tempo de chegada da viatura, etc. Numa grande cidade como São Paulo este processo consome até 50 minutos, tempo suficiente para que o criminoso faça sua tarefa e saia tranquilo com o produto do roubo….. então, questione você mesmo: acredita que este cenário vai melhorar a curto ou médio prazo?

Em resumo, a segurança eletrônica auxilia sim, mas só é eficaz se for parte de uma estrutura de segurança que tenha capacidade própria de prevenção e reação. Se você contrata apenas uma segurança eletrônica, verifique se os procedimentos de reação no caso de um acionamento estão satisfatórios. Faça simulações – afinal, a segurança da sua família está em jogo.

Segurança Pessoal e Corporativa

4 – Como reduzir custos e ao mesmo tempo ter uma segurança com capacidade própria de prevenção e reação?

Agente de segurança pessoal armado – imagem divulgação/2022

A primeira etapa é que você tenha um projeto de segurança. Não importa se é apenas para a proteção de seus filhos no vai e vem de todos os dias, se é apenas para sua casa ou apartamento, para a rua ou quarteirão, se é uma proteção executiva para você, sua esposa ou para os executivos de sua empresa. Tudo começa com um bom projeto de segurança. Se você já está gastando com segurança sem ter um projeto, provavelmente poderia estar gastando menos e contribuindo com o seu Budget.

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A segunda etapa é implantar um projeto que lhe dê capacidade imediata de prevenção e reação. E isso significa ter agentes locais e dedicados para o seu projeto. Como vimos acima, nem a eletrônica, nem a segurança pública, nem a justiça são temidas pelo criminoso. Mas existe um fator que leva ele a pensar várias vezes: o risco de um confronto. Esse risco de confronto é o meio de dissuasão mais eficaz, afastando o criminoso que – de praxe, que sempre busca as situações mais fáceis.  

Dessa forma, se a prioridade é redução de custos, não economize nos agentes – eles é que de fato são a segurança do seu projeto. Ao contrário, reavalie os investimentos em gadgets e sistemas de ultima geração. Contratar apenas o que for necessário e que já possua resultados comprovados é uma sábia decisão.  

A terceira etapa é a mais simples e mais difícil: “gastar bem”. E quando falamos “gastar bem” não significa gastar muito e sim gastar com qualidade. A seleção de bons fornecedores é o ponto chave nesta etapa, E você sabe porque? 

Não importa o quanto você gaste em equipamentos, eletrônica, etc. O fato é que nenhum sistema eletrônico trabalha sozinho. Se o pessoal de segurança pessoal e corporativa – local ou remoto, está desmotivado, mal treinado, reclamando, sobrecarregado e falhando nos procedimentos, então você realmente está tendo um gasto sem qualidade. Isto inutiliza todos os outros investimentos em segurança que você fez.

Carga de trabalho excessiva – imagem divulgação/2022

Escolha uma empresa de segurança que tem a Valorização do Colaborador como prioridade da estratégia corporativa. Essa ótica bem praticada resulta em programas de Treinamento e Desenvolvimento, de Acolhimento, em pagamento pontual ou antecipado de remuneração e benefícios, e uma correta distribuição do trabalho e da carga horária. Isso traz motivação, foco na segurança e seus procedimentos, além de um empenho pessoal e individual de cada agente no sucesso do Cliente. Neste cenário, o gasto com pessoal pode sim trazer redução de custos em outras frentes, além de evitar passivos trabalhistas que frequentemente envolvem o Cliente.

O inimigo mais comum do “gastar bem” é o “gastar pouco”. Frequentemente somos iludidos por uma redução de custos imediata que mais adiante vai trazer grandes despesas futuras. Para evitar essa armadilha, questione o custo dessas decisões a longo prazo. A aplicação do conceito de Custo Total de Propriedade (TCO) ajuda bastante no acerto das decisões de contratação de serviços, pessoas e compra de equipamentos. 

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